A superlotação é um dos principais desafios no estado de coisas inconstitucional das prisões brasileiras, conforme reconheceu o Supremo Tribunal Federal. Para reverter esse cenário de forma permanente, a partir de boas práticas nacionais e internacionais, é fundamental que o Judiciário tenha mais elementos ao decidir sobre fluxos de pessoas encarceradas, reduzindo a superlotação, equilibrando gastos públicos com o sistema prisional e garantindo o cumprimento de penas de forma digna.